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Destinos!

Parece que o inverno chegou de verdade e com um certo atraso na Europa em geral agora! Estava todo mundo comentando que estava sendo o inverno mais fraco dos últimos tempos, que não tinha nevado em quase nenhum lugar, que as estações de esqui estavam fechadas ainda.. toma agora, Europa! Até em Barcelona, coisa que é rara, está nevando! Tá todo mundo comendo frio aqui pra cima do Equador, com ou sem neve. Em Corunha, a temperatura abaixou uns 5,6ºC! Quando ainda estávamos sem calefação, chegou ao ponto de sair fumaça da minha boca dentro do meu quarto - mas agora ele é o paraíso! A única coisa que se tem vontade de fazer nesse frio é ficar em casa, amando a sua calefação, o seu edredom, chocolate quente e uns bons filmes! Quem disse que no frio o ser humano raciocina melhor estava de redondamente enganado.. pode até ter raciocinado algum dia, antes de criar tantos artifícios para conviver com o frio; mas agora, com tudo pronto, vamos desfrutar, minha gente! hahaha!

Essa semana me dei "férias" da faculdade. Na real, todas as matérias daqui são anuais e como eu volto agora pro Brasil, não vou aproveitar nada.. então, não fazia sentido fazer as provas das matérias aqui, ainda mais porque nesta terça estarei viajando para Madrid. 

Falando em viagem, o meu roteiro dessa vez será completamente espanhol. Madrid-Toledo-Santander-Bilbao-Sevilha-Granada. De norte a sul, de frio a frio. GENIAL, TÍOS! Vou passear por nove dias por essa terra linda que já ganhou o meu coração: conhecer a sua capital, a cidade das três culturas, a cidade com o nome sinônimo do banco, a sede europeia do Guggenheim e por fim chegarei ao sul da Espanha, as cidades que dizem melhor corresponder à imagem que temos da Espanha no Brasil: comidas típicas, flamenco, castanholas, paisagens.. Será minha última big trip pelo velho mundo, e as recordações que terei dela, juntamente com as outras, me acompanharão pela eternidade!

Quando eu voltar conto pra vocês sobre meus últimos dias espanhóis..

Beijos

O que vai ficar...

O que vai ficar pra sempre é a saudade mesmo. Palavra repetida, batida, clichê.. eu sei. Mas não tem jeito. Quando cheguei aqui em Coruña, passada a euforia dos primeiros dias, já batia uma leve saudade do meu Brasil e das minhas "coisas" que lá ficaram. Os meses passaram e eu aprendi a conviver com essa sensação de "falta alguma coisa aqui comigo". Agora a hora de voltar se aproxima... e eu quero/não quero que março chegue. Não me arrependo de ter escolhido ficar só por um semestre: ainda acho que foi o tempo certo; fiz tudo o que eu queria fazer por aqui. Viajei, aprendi a me virar sem papai e mamãe, cuidei junto com mais 4 estudantes de uma casa, conheci pessoas, me encantei com cidades, sair de festa, fui às aulas nas horas vagas.. a verdade é que se eu ficasse um ano, esse ritmo que estou vivendo aqui dificilmente me deixaria. Pois, querendo ou não, esses meses que vivi aqui estão sendo mais ou menos como viver em um universo paralelo. A verdade é que eu ainda sinto muita falta da minha vidinha brasileira: meu namorado, minhas irmãs, meus pais, primos, tios, amigos, gatos, meus livros, meus mestres... mas da mesma forma que eu anseio por eles agora, sei que algum tempo depois que eu voltar vou echar de menos essa cidade galega que tão bem me acolheu... esse velho mundo que até hoje me supreende. 
Já tive a oportunidade de conhecer pessoas tão lindas, e de diferentes nacionalidades.. que quando eu voltar sei que meu coração estará repartido... um pedacinho em cada lugar desse mundão de Deus. E quantas pessoas da minha nacionalidade que conheci e que agora são parte de mim também?! Esse meu novo círculo social, essa minha nova-paralela rotina.. essa cidade que já é minha, de coração.
Encontro ERASMUS pela rua :)
No Brasil eu não terei a oportunidade de sair andando sem preocupações pelas ruas de madrugada e, de repente, encontrar um grupão de conhecidos ansiosos para compartir bons momentos.. Não farei jantares quase diários em algumas semanas com os meus amigos mais próximos, não sairemos de tapas, não iremos para a faculdade todos juntos no mesmo ônibus... e raramente irei para festas ou reuniões no apartamento deles. Dificilmente acordarei as três da tarde, sem saber se almoço ou tomo café da manhã. Não serei obrigada a falar outra língua assim que acordo, seja para falar com o companheiro de apartamento ou para atender o telefone. Não rirei de qualquer situação com as minhas companheiras de piso. Não entrarei em qualquer beco da cidade, sem medo. Não terei rebajas tão boas. Provavelmente não marcarei com ninguém para ver um filme na segunda de tarde, pois estarei no estágio. Não verei 80's pela noite, não irei ao Lolita's sem motivos e nem cederei o melhorsofádomundo para preguiçosos de plantão. Não, não, não. Tudo isso pertence aqui, a minha vida em Coruña, aos momentos que vivenciei nessa experiência louca de intercambista.
Mas em compensação, terei outras coisas tão valiosas quanto. Ou até mais.  Mas não tem como deixar de sentir saudades.. nem de um, nem de outro. São dois universos diferentes e complementares, ambos fazem hoje parte do meu ser. Queria de alguma forma condensar esses meus universos. Quem dera ao menos fossem mais próximos. Com certeza voltarei aqui algum dia e relembrarei os caminhos que por aqui percorri...


* Falando em saudade, dedico este post à memória do Erasmus Tomas Velicky, que desapareceu no mar coruñense na madrugada desta quinta-feira, junto com mais três policiais. Por conta dele, sempre saberemos que "el gato tiene 4 patas!". Tomas, aonde você possa estar, que Deus tome conta de você. 

Auguri!

2012

Pois é, mais um ano vira. Com ele, minha idade também, como de praxe. OLD! Mas essa virada foi diferente: não porque eu estava em Roma, aos pés do Coliseu; e muito menos porque esse será o último ano de nossas vidas... foi diferente porque foi a primeira que eu passei cercada de pessoas completamente estranhas ao meu redor! Éramos duas brasileiras no meio de pessoas de tantas nacionalidades, de tantos idiomas.. pessoas que mesmo desconhecidas, celebravam junto comigo o advento do novo ano... cada um a sua maneira. 2011 foi um ano excelente e de muitas vitórias para mim, e espero que 2012 traga o que ele promete: muitos doces :)
Já comecei ele bem, se a parte da virada puder ser relevada.. porque, francamente, ano novo de rua em Roma é para os fortes. É como se a pipoca do chiclete ficasse soltando fogos de artifício a todo momento no meio da galera, ao mesmo tempo em que o ganhador da última corrida de F1 banhava todo mundo na sidra.. tudo isso em meio de um frio abaixo de zero graus! 

Depois de Roma, seguimos viagem por algumas outras cidades italianas, até chegar a Milão.
Siena:uma cidadezinha bem pequena, quase estilo medieval, que do pouco que vi gostei bastante!
Pisa: a torre é MUITO inclinada. sem noção. e a cidade é bem fofa tb :)
Florença: Davi!
Veneza: a cidade é um encanto, e o sistema de transporte também!
Verona: Romeu e Julieta!
Milão: aperittivo!

Viajei nesse fim de ano com Fernandinha para Santiago de Compostela, Valência (locais em que fomos muito bem recebidas!), Barcelona (L), e pelo trecho da Itália citado acima.. e durante quase três semanas visitamos juntas locais inesquecíveis, históricas.. e vivenciamos situações no mesmo naipe. A Espanha é belíssima, e a Itália não faz por menos.. lugares, comidas, paisagens

Mas assim como Salvador, Coruña já virou referência de lar para mim, mi hogar, meu ponto fixo. E voltar pra casa às vezes é quase melhor do que viajar... afinal, a última vez que estive aqui foi no ano passado. 

inSAUniDADE

Muitos já cantaram, escreveram, declamaram sobre a saudade. Essa palavra bem portuguesa, que não se traduz nem se explica. Já se passaram noventa e poucos dias da minha chegada nessas terras galegas, e muitas vezes me pego pensando em momentos banais do passado dos quais atualmente yo echo mucho de menos! Principalmente nesse tempo meio frio, totalmente chuvoso e num país onde bons chocolates não custam muito.. aí a saudade pega mesmo muitas vezes!
Saudade de nos domingos de manhã acordar e comer o cuscuz da mamãe, ou de ainda no mesmo domingo, enquanto estou no computador, ouvir meu pai cantando em alto e bom som canções de Zé Ramalho e afins enquanto cozinha. É, domingo sempre foi um dia tenso.
Saudade de passar horas a fio no telefone com algumas pessoas, escutando-as falar e desabafar sobre a vida, paixões, amores. 
Saudade aperta, saudade de apertar: a barriga sarada do meu pai, a minha gorDInha linda, Netuno e Lua. De pegar minhas irmãs, beijá-las e lambuzá-las de propósito, para que elas façam a típica cena de nojo.
Saudade de perturbar minhas irmãs! Ai, disso muitas saudades! De pressionar com possíveis namoros, de brigar pelo último pacote de biscoito ou pelo resto do sorvete guardado no freezer. Ou por elas terem comido tudo, típico.
E que saudades dos meus sucos de frutas, batidos na hora, de gostos e cores variadas! Quem me dera agora um suco de maracujá geladinho... Essa história de beber suco de caixinha todos os dias não me gusta nada. Se a gente ainda tivesse a sorte de encontrar uma marca boa com sabores variados.. ¬¬
E também o que eu não daria agora por uma boa farofa, um bom beiju ou até mesmo por um caruru caprichado?! Quiabo, I MISS YOU!
Saudades dos almoços em família, em vizinhança, com agregados.. daqueles de encher a casa. 
Saudade de projetar com as componentes do meu futuro escritório, e de ensinar sempre o caminho para uma delas..
Saudade de encontrar com o CL todo mês pra discutir um livro, mesmo que a gente acabe falando de vários.. 
Amigo faz uma falta, até nas coisas mais simples. Saudade de tardes jogando WAR e afins, vendo jogos, passeando sem destino pelos corredores dos shoppings e pela cidade... Faz falta até reclamar dos furos que eles sempre dão.. mas a gente sempre perdoa.
E muitas, muitas saudades de Morya e do pai dele. 

Já tá na metade, já vai passar. Mas é que o Natal aflora muita coisa na gente.. coisas que a gente nem sabia que tinha guardado.

Escape


“A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.” RA







Salvador x La Corunha

Muita gente tem me perguntando como é morar na Europa, quais são as principais diferenças em relação ao Brasil, etc. Realmente, existem muitas coisas diferente. Um oceano separa muita coisa: são outras pessoas, outros costumes, outras regras. Mas para mim já ficou claro que não é questão de melhor ou pior.. são apenas culturas diferentes. Tudo bem, aqui na Europa na maioria das vezes se tem mais segurança, mais qualidade de vida, etc... isso é fato. Mas o Brasil também tem muitas coisas para oferecer... tem pessoas maravilhosas, e locais também. Talvez se existisse um pouco mais de comprometimento das pessoas em geral, não estaríamos a todo o momento desvalorizando o nosso país.

Realmente, aqui eu vejo a cada dia muitas coisas que não imagino no Brasil, mas que acho que o nosso país poderia aprender:

  • aqui em Coruña basta você parar em frente à faixa que os carros param. Ainda não me acostumei com isso...  muitas vezes acaba que paro para esperar alguém e os carros já estão parando;
  • os bancos possuem caixas automáticos nas suas fachadas externas, voltados para as calçadas.. e dia e noite as pessoas sacam dinheiro e tudo mais, sem receio de ladrões e similares;
  • as mães saem para passear com seus bebês! sim, o que mais se vê aqui nas praças são crianças brincando felizes e contentes, e mães com carrinhos de bebê e crianças lindas, de bochechas rosadas, sendo transportadas dentro deles;
  • os shoppings aqui são vazios. Isso mesmo,  vazios. A densidade máxima deve chegar a metade do Shopping Itaigara num dia de segunda feira. E no domingo, só abrem os cinemas. O que as pessoas fazem, então? Estão em família, utilizam os espaços públicos;
  • aqui, se você, mero pedestre, atravessa a rua com o sinal verde, as pessoas de olham feio;
  • em Coruña não existem carros estacionados na calçada, e muito menos flanelinhas.. aliás, o principal transporte utilizado aqui são as pernas. Eu mesma só pego ônibus para ir a faculdade (um ônibus específico, pois a mesma está longe do centro) e quando preciso ir ao shopping;
  • imagina sair de uma festa em Salvador e voltar pra casa andando em qualquer momento da madrugada, mesmo que você more a kms de distância. Não imagina?  Aqui é o que acontece... Não importa a sua idade, a única coisa que vai te incomodar é o frio, não importa o beco o ruela que você tiver que atravessar.
  • aqui em Coruña não se pode comprar bebida alcoólica em supermercados a partir das dez da noite, e também não se pode beber nas ruas. Se você quer beber, é melhor que esteja em um bar ou na sua casa.
  • aqui também a coleta seletiva é realmente levada à sério. O lixo daqui de casa ocupa 10298873 m², só para ter o espaço de cada coisa. E como os prédios não possuem porteiros, somos nós que descemos com eles e os jogamos no lixo correspondente.
  • nos bares e boates a maioria você não paga para entrar, e sim a sua consumação. E a noite aqui começa tarde, bem tarde. Ao que parece, o pessoal faz um happy hour pós trabalho, vai para casa jantar, faz uma siesta nortuna.. e só sai pra festa a noite a partir das duas da manhã! A maioria dos pubs e boates pequenas fecha as quatro e meia da manhã, e as pessoas então seguem pra uma espécie de "After Party", que acontecem em boates maiores e que bombam a partir das cinco...

Mas também aqui vejo algumas coisas que lembram a minha cidade, mas em proporções bem diferentes!

  • existem ambulantes, e todos os que vi até agora são imigrantes africanados de países como Guiné... mas eles são poucos e se destacam da população em geral pelo tom da pele.. aqui não existem morenos, ou você é branco ou negro.. e se for negro, 90% de chances que é imigrante.
  • a cidade é toda pixada. Sério, existem vários pontos de pixação, daquelas que nem eu nem você consideraria uma forma de arte. Algumas se assemelham a sujeira, abandono.. não curto.
  • os chineses já dominaram o mundo, então porque La Coruña ficaria de fora? Eles estão por toda a parte, com suas lojas que mais parecem mini-shoppings: lá eles vendem de tudo, desde eletros até roupas.
E também existem algumas coisinhas que podemos ensinar para o povo de cá, como:

  • a não fumar. Sério, eles fumam demais.. verdadeiras chaminés ambulantes. E deixam o cotoco do cigarro por toda a parte da cidade, nos chãos.. basta olhar! Enquanto no Brasil dizem que este hábito está diminuindo, por aqui não é bem assim;
  • a beber um pouco menos. Aos jovens, especialmente. Aqui eles bebem não somente para ficarem alegres e felizes.. mas para ficar mal de verdade. A maioria fica sempre muitcho louca, #napior. Eles misturam tudotudotudo, e depois só se ver merda na rua: gente jorrando vômito, gente tentando jogar gente no lixo, gente brigando com gente.. E aqui tem um detalhe: se o segurança do bar ou boate ver que você está bêbado, eles não te deixam entrar, então muitas vezes os bêbados arrumam confusão com isso. 
  • a serem um pouco menos "cabeças duras". Isso irrita... a maioria das pessoas aqui está acostumada a fazer uma coisa sempre do mesmo jeito, e se você tenta mostrar uma maneira mais simples, elas não aceitam.. vá entender!
  • a terem um pouquinho mais de higiene. Sabe aquela história de comprar o pão e o padeiro pegar no seu pão e no dinheiro com a mesma mão? Pois é, rotina aqui. Eu já consigo beber água de qualquer torneira, mas tenho que me adaptar aos poucos com esses costumes..

Por enquanto é isso :) Outro dia eu volto a encher vocês mais com as semelhanças e diferenças entre minhas duas cidades. O que acharam das coisas comentadas acima? Quando eu lembrar de mais coisas, volto a falar aqui! Um beijo. 

Aurélio

Já são mais de 50 dias em terras gallegas, dentro dos quais além da aquisição de novos amigos e experiências, além de praticar o espanhol e de desaprender o português com o gallego, já adquirimos também um vocabulário próprio no nosso apê zalaeta 20: uma lista de frases e palavras que nós 4 repetimos a todo o momento. Algumas são frases de outras pessoas, que ficam e são usadas desde então, outras são apenas palavras ouvimos de segundos e terceiros, e garramos como nossas. Umas foram ditas por pessoas tão engraçadas, que a gente não tinha como deixar passar (6, 7, 8, 13, 14....) Algumas também já estão na boca dos Erasmus  por conta da convivência com a gente(1, 2). A segunda, especialmente, muitos já falam de livre e espontânea vontade quando estão com a gente, e com os sotaques mais engraçados. A número 10 é a frase que mais ouvimos na Espanha. Aqui, não passa nada nunca. E ainda mais para nós, que somos Erasmus. I'm sorry, I'm Erasmus. E outras, quem diria, vieram da Bahia mesmo... essas compartilhamos o uso com os meninos de Santiago de Compostela, durante os dias que passamos juntos (1,2,4,5, 15) 

Segue uma prévia do nosso vocabulário diário - não em ordem de uso, mas sim de lembrança!

A maioria deles tem uma boa história por trás...

1. Não tá fácil pra ninguém!
2. Eita, porra!
3. Oueeeeeeeeeei! *epic win
4. Infantilidade
5. Diferenciado
6. "Mariana, de hoje você não passa" 
7. "Larissa, você só fala asneira!"
8. "Quando eu vejo Poder Paralelo, meu coração.. acelera!" *epic win
9. Bryndzové Halusky (pesquisem no google)
10. No pasa nada!
11. Vai vai vai.. vem vem vem
12. "Você é minha Jade.. e eu sou seu Lucas" (ou Tarzan&Jane, Superman&Mulher Maravilha, entre outros)
13. "El gato tiene 4 patas" (quando os erasmus não sabem falar espanhol, dá nisso!)
14. "Chupiiiiiiito!"
15. Desrespeita
16.#napior (quase sempre)
17. Fazer "Nada" (verbo adquirido após conhecer umas baianas por aqui..)
18. Havainas (adjetivo adquirido pela fama das brasileiras)
19. Se amar, o verbo. (verbo conjugado em todas as formas quando desafiamos o perigo do frio)
20. Vai ter mala na porta de casa. (diretamente pro méxico!)

Isso sem falar em alguns gestos, como o já incorporado "meia - boca"...

É...  a Bahia já não tem poucas frases.. lá vamos nós voltar com mais.. e o pior, que só a gente entederá!
 

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